Sinalização de Lojas: de coadjuvante a protagonista

Sinalização de Lojas: de coadjuvante a protagonista

Existem várias histórias sobre o início do uso de sinalizações em estabelecimentos comerciais. Antropólogos e arqueólogos já provaram sua aplicação vem desde a Mesopotâmia, Grécia Antiga, Romanos, dentre outros, mas hoje elas vão além e muito podem fazer pela estética e ordem de espaços comerciais.

Em outro momento faremos um artigo que fala da história e a evolução das sinalizações. Porém quero me ater neste momento em conceitos atuais e nesse sentido é precioso observar a evolução que existe nas sinalizações indoor tanto de centros comerciais como nas lojas em si.

O que antes tinha uma única função que era de representar setores, utilidades funcionais, segurança e outros, atualmente tomou outra proporção e passous a ser inserida como elemento arquitetônico de Store Design essencial para a composição estética dos ambientes.

De simples coadjuvantes, as sinalizações saltam aos olhos como verdadeiros protagonistas.

Da mesma forma nas fachadas as sinalizações informam a categoria, o conceito do local como um todo. No caso das fachadas já não se trata mais de algo que considero relevante, pois é inquestionável que ela é uma expressão física do posicionamento de uma marca.

O que merece um olhar mais atento dos profissionais é como o cliente assimilou esta evolução de maneira significativa em tudo o que compõe a comunicação no ponto de venda.

A indicação de um andar nunca mais será a mesma. Graças ao talento de profissionais que começaram a se dedicar ao branding store,u sinalética ou visual merchandising ou o nome que queiram dar. O importante nesta questão é que aquele adesivo básico ou placa suspensa não bastam mais.

 

Esta disciplina é tão séria que buscamos utilizar ícones universais, pois a função é a questão primária da compreensão e isto é um fato. O design vem somar e nesta matemática é que vemos surgir diferentes estilos dos mais lúdicos ao design fun, de elementos sofisticados, de iluminações diferenciadas ou mesmo aplicações de LEDS de forma inusitada.

O profissional de visual merchandising não pode de forma alguma não estudar sobre leis, regulamentações e aplicabilidade de sinalização. E estamos falando desde questões simples como estacionamentos até as mais sérias como acessibilidade. Mas com certeza de posse de informações devem buscar ir além do que existia como o politicamente correto. Nada que coexiste com o ponto de venda passa despercebido aos olhares de radar dos clientes.

Existem múltiplas formas de se obter estas informações e de pesquisar novos elementos, materiais, estudos de luz e sinalização, não é por falta de informações que farão um trabalho somente satisfatório.

É fácil notar como um ambiente meio hostil como um estacionamento muda com aplicações novas de sinalização.

 

Observem que uma única ida a um sanitário pode ser uma aula de design.

 

 

Recebemos um salvo conduto para expressar nossa criatividade além das fronteiras e este é um movimento que envolve outros profissionais e estamos começando a desenhar novas possibilidades.

O branding a arquitetura de varejo (store design), o visual merchandising tem um mar a ser atravessado para todo tipo de expressões em sinalizações. O que não podemos nunca nos furtar é de entender marca e cliente.

Uma vez que trabalhamos em prol e em consonância com uma marca, a nossa sinalização como profissionais é um SETA sempre em frente na busca do melhor e da excelência.

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado.